quimeras
No meu segundo grau eu vivia emparedado por espinhas, timidez e mutismos. Não era raro as pessoas me considerarem estranho, embora na maior parte do tempo eu não ligasse pra isso.
De tanto em tanto, todo adolescente é meio filosofo. Até os mais fúteis. E por filosofia entenda a ação de ficar pensando, pensando, pensando... (praticidade nula)
... até que, dentre tantos pensamentos, vc percebe que todo o tempo que gastou pensando era oriundo de apenas uma atividade: observar.
Ou melhor, urubservar.
E nesses anos de urubservação, notei que um dos motes da idade era aparecer, atrair a atenção, se destacar em algo.
Na escola era assim. Ou vc era o mais bonito, o mais gostoso, o mais nerd, o mais idiota, o mais feio, o mais sarcástico, o mais irônico, o mais enturmado, o mais desenturmado, etc.
Tudo girava ao redor dos extremos.
Mas quem não fosse de extremos?
Bem, a galera de média 5 ficava naquela de tentar fazer algo pra aparecer ou se deixar levar pela sua falta de opção. E a coisa eclodiu. Tanto que, nos últimos tempos, a quantidade de gente que fica na “neutralidade” é absurda.
A maioria gosta de quase tudo, de tudo um pouco (às vezes muito) de todas as vertentes. Seja música, comida, diversão, postura...
Moldaram e transformaram isso em personalidade. Eis os milhões.
De vez em quando, dentre uns e outros, surgem aqueles que destoam. Eureka! Diriam os que se cansam fácil da mesmice, mas tudo cai por terra ao ver que nem sempre personalidade está ligada a caráter.
Ou seja, de que adianta pixar fulano por questões de gosto e exaltar sicrano sendo este um filho da puta?
Nádegas, né?
No mais, acontece o esperado. Erguem altares para o filho da puta.
Altares que depois estarão à venda por 1,99. Nesse estágio a quantidade de filhos da puta já deverá ter crescido horrores. Nada demais, levando em conta que o mesmo povo que diz fugir da "mesmice" é o primeiro a torná-la padrão.
Olhando por esses termos, não é mais tão traumático ser média 5 como era antigamente. Ok, vamos acabar com a graça do que mais agora?
De tanto em tanto, todo adolescente é meio filosofo. Até os mais fúteis. E por filosofia entenda a ação de ficar pensando, pensando, pensando... (praticidade nula)
... até que, dentre tantos pensamentos, vc percebe que todo o tempo que gastou pensando era oriundo de apenas uma atividade: observar.
Ou melhor, urubservar.
E nesses anos de urubservação, notei que um dos motes da idade era aparecer, atrair a atenção, se destacar em algo.
Na escola era assim. Ou vc era o mais bonito, o mais gostoso, o mais nerd, o mais idiota, o mais feio, o mais sarcástico, o mais irônico, o mais enturmado, o mais desenturmado, etc.
Tudo girava ao redor dos extremos.
Mas quem não fosse de extremos?
Bem, a galera de média 5 ficava naquela de tentar fazer algo pra aparecer ou se deixar levar pela sua falta de opção. E a coisa eclodiu. Tanto que, nos últimos tempos, a quantidade de gente que fica na “neutralidade” é absurda.
A maioria gosta de quase tudo, de tudo um pouco (às vezes muito) de todas as vertentes. Seja música, comida, diversão, postura...
Moldaram e transformaram isso em personalidade. Eis os milhões.
De vez em quando, dentre uns e outros, surgem aqueles que destoam. Eureka! Diriam os que se cansam fácil da mesmice, mas tudo cai por terra ao ver que nem sempre personalidade está ligada a caráter.
Ou seja, de que adianta pixar fulano por questões de gosto e exaltar sicrano sendo este um filho da puta?
Nádegas, né?
No mais, acontece o esperado. Erguem altares para o filho da puta.
Altares que depois estarão à venda por 1,99. Nesse estágio a quantidade de filhos da puta já deverá ter crescido horrores. Nada demais, levando em conta que o mesmo povo que diz fugir da "mesmice" é o primeiro a torná-la padrão.
Olhando por esses termos, não é mais tão traumático ser média 5 como era antigamente. Ok, vamos acabar com a graça do que mais agora?
Comentários