sobre as coisas que demorei pra entender
Eu poderia resumir tudo o que vou escrever em uma simples frase. Poderia mesmo.
E ela seria assim: "Em relacionamentos, só tente concretizar algo quando a pessoa estiver ao alcance de sua mão".
Vcs devem pensar: "Mas o Selph namora uma pessoa que conheceu pela INTERNET! Como ele pode dizer uma coisa assim?"
Simples.
Eu aprendi a duras penas que não adianta enxergar alguém como namorado(a) estando a distância. E não é só pela carência carnal/afetiva não, é mais pela alienação.
Gostar de alguém sempre remete a um certo tipo de alienação, não da forma prejudicial que muitos pensam e sim daquela que nos isola das coisas ruins e só nos faz pensar (e enxergar) coisas boas. Neste caso, a pessoa de quem gostamos.
Porém, a distância é fator agravante em tudo isso. Não demora pra alienação se transformar em medo. Medo de perder, medo de magoar, medo de ter medo. E por aí vai...
Se o casal não tiver os pés no chão e decidir com maturidade o que vai querer e como essa relação vai ser suprida, aí o caldo entorna mesmo.
Cada um vai se encher de teorias e argumentos próprios. E é interessante notar como nessas horas a opinião alheia pouco ou nada vale.
Continuando assim, conforme o tempo passa, as coisas começam a azedar dentro de vc.
Promessas, juras, compromissos e conversas tendem a parecer cada vez mais desesperadoras.
Vc se pergunta como não se sentia assim quando estava sozinho.
Custa a entender que a solidão só é agradável quando se está em paz consigo mesmo. E vc infelizmente não está. Lógico, como estar em paz estando longe de quem vc gosta?
Esse é o ponto decisivo. Alguns enxergam como paz o que tinham antes de conhecer a pessoa de quem gostam. Já outros enxergam a paz apenas estando ao lado da mesma pessoa.
Daí o que vem por diante é sabido: os planos, as dúvidas, os pesos, a balança, mais medos, mais pedidos pra ter certeza, mais certezas pra poder pedir...
O início das perguntas capciosas. De querer desvendar o passado. E de ser julgado por ele. Mas tmb é o início da busca pela sua paz.
É fato: quanto mais conhecemos alguém, mais queremos fazer parte de sua vida. Ainda mais sendo alguém querido.
Pode parecer que eu cuspo no prato que comi. Nada disso. Se soubesse desses fatos antes de conhece-la, talvez as coisas fossem diferentes.
Talvez nós não estivéssemos juntos hj, mas certamente iríamos estar em algum momento. De uma maneira ou de outra. Num tempo ou em outro. Destino? Que nada, somente vontade e desejo. Que quando aliados ao sentimento, tornam as coisas possíveis.
Mas que ninguém se engane. Tudo poderia ir por água abaixo de um momento a outro. E talvez aí resida a moral da estória toda. Nem sempre longe dos olhos é longe do coração, mas isso vc só vai descobrir se é aplicável a vc, arriscando a própria pele. E tendobastante um pouco de sorte.
E sendo asssim, as coisas se moldam de acordo com nossas escolhas.
Esse, sem dúvida, é o maior atrativo de tudo isso.
E ela seria assim: "Em relacionamentos, só tente concretizar algo quando a pessoa estiver ao alcance de sua mão".
Vcs devem pensar: "Mas o Selph namora uma pessoa que conheceu pela INTERNET! Como ele pode dizer uma coisa assim?"
Simples.
Eu aprendi a duras penas que não adianta enxergar alguém como namorado(a) estando a distância. E não é só pela carência carnal/afetiva não, é mais pela alienação.
Gostar de alguém sempre remete a um certo tipo de alienação, não da forma prejudicial que muitos pensam e sim daquela que nos isola das coisas ruins e só nos faz pensar (e enxergar) coisas boas. Neste caso, a pessoa de quem gostamos.
Porém, a distância é fator agravante em tudo isso. Não demora pra alienação se transformar em medo. Medo de perder, medo de magoar, medo de ter medo. E por aí vai...
Se o casal não tiver os pés no chão e decidir com maturidade o que vai querer e como essa relação vai ser suprida, aí o caldo entorna mesmo.
Cada um vai se encher de teorias e argumentos próprios. E é interessante notar como nessas horas a opinião alheia pouco ou nada vale.
Continuando assim, conforme o tempo passa, as coisas começam a azedar dentro de vc.
Promessas, juras, compromissos e conversas tendem a parecer cada vez mais desesperadoras.
Vc se pergunta como não se sentia assim quando estava sozinho.
Custa a entender que a solidão só é agradável quando se está em paz consigo mesmo. E vc infelizmente não está. Lógico, como estar em paz estando longe de quem vc gosta?
Esse é o ponto decisivo. Alguns enxergam como paz o que tinham antes de conhecer a pessoa de quem gostam. Já outros enxergam a paz apenas estando ao lado da mesma pessoa.
Daí o que vem por diante é sabido: os planos, as dúvidas, os pesos, a balança, mais medos, mais pedidos pra ter certeza, mais certezas pra poder pedir...
O início das perguntas capciosas. De querer desvendar o passado. E de ser julgado por ele. Mas tmb é o início da busca pela sua paz.
É fato: quanto mais conhecemos alguém, mais queremos fazer parte de sua vida. Ainda mais sendo alguém querido.
Pode parecer que eu cuspo no prato que comi. Nada disso. Se soubesse desses fatos antes de conhece-la, talvez as coisas fossem diferentes.
Talvez nós não estivéssemos juntos hj, mas certamente iríamos estar em algum momento. De uma maneira ou de outra. Num tempo ou em outro. Destino? Que nada, somente vontade e desejo. Que quando aliados ao sentimento, tornam as coisas possíveis.
Mas que ninguém se engane. Tudo poderia ir por água abaixo de um momento a outro. E talvez aí resida a moral da estória toda. Nem sempre longe dos olhos é longe do coração, mas isso vc só vai descobrir se é aplicável a vc, arriscando a própria pele. E tendo
E sendo asssim, as coisas se moldam de acordo com nossas escolhas.
Esse, sem dúvida, é o maior atrativo de tudo isso.
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