fiz, e vc é obrigado a aceitar.
O problema dos que se dizem liberais, ou pelo menos seguram certas situações com essa bandeira, é o fato de que quase nenhum deles está disposto a encarar as conseqüências de suas "liberalidades".
Tal fato fica evidente quando eles encontram alguém que porventura não gostou das suas atitudes. Para muitos deles é mais fácil chamar quem não gostou de "careta" do que aceitar que a sua postura incomoda. O mais irônico é que nessa hora os "liberais" acabam fazendo o que mais condenam...
E isso é mais comum e corriqueiro para aqueles que se dizem liberais do que para os que são chamados de conservadores. Isto pq em qualquer meio sempre existirão os pseudo, ou seja, os que fazem isso de maneira conveniente a eles mesmos. No mais, é puro ego achar que só pq vc considera tal idéia normal, todo o resto terá que considerar tmb. Ego e utopia.
Sociedades, por mais que se diga o contrário, sempre partem do principio da tolerância. Poucas chegam ao grau da compreensão, e é ilusão achar que séculos e mais séculos de repressão sexual e religiosa irão mudar apenas com suas palavras.
[É sabido (1): a sexualidade, a religião e um monte de outros tabus sociais, foram moldados mais por meio da FORÇA do que por palavras.]
Ainda assim, as alternativas que soam menos marciais são as palavras. A mídia tem papel decisivo nisso tudo, mas até ela pode ser empregada como um fator de opressão. Como um fator de FORÇA. Diferente dos anteriores, mais sutil, mais refinado, porém igualmente eficaz.
A única diferença entre a força da mídia e a força dos antigos tabus, é que os primeiros tiveram o foco direcionado para as famílias. O ideal da época era crescer e se multiplicar, portanto, tais regras tinham seu valor lógico. Apenas mais tarde é que adquiriam valor sentimental.
Já a mídia é igual a uma metralhadora. Atinge todos sem distinção, sem preparação e sem anestesia. Logo, acaba fazendo mais mal do que bem.
Exemplo: Do que adianta colocar na TV temas como homossexualidade, lesbianismo ou vida sexual precoce, se não existe um cuidado em como tudo isso será exposto? Muitos dirão que isso é a VIDA. Sim, mas a vida não é apenas isso.
E pode ter certeza de que temas assim permaneceram obscuros na vida real por algum motivo.
E o motivo é óbvio: não são todos que tem um grau de aceitação necessário. Então cabe a pessoa que tem uma postura diferente saber PARA QUEM ela pode revelar isso. Avaliando antes se tal ouvinte irá entender ou não.
Eis o motivo para o segredo, para o mistério, e às vezes até para o tabu.
[É sabido (2): A massa é burra e facilmente manipulada pela força e pela conveniência. Porém, uma vez domada se torna poderosa, pois é maioria e já assimilou tais idéias seminais como sendo suas.]
Se tal pessoa, liberal, conservador, que seja, sabe que um determinado comportamento AINDA não foi totalmente assimilado pela MASSA (e talvez nunca seja) ou pelo próximo, então é sábio saber até que ponto é válido bater cabeça em busca de coisas como respeito ou compreensão.
Antes de compreender é preciso assimilar uma coisa, e às vezes isso nem foi feito ainda. Portanto, avaliar seria o termo correto e não despejar tudo o que lhe der na telha e esperar que todos, além de verem, tmb aceitem...
E talvez aí more a maior contradição dos liberais. Dizer que não precisam de aprovação alheia para poder ser felizes, mas fazer questão de provocar o maior escarcéu para conseguir isso.
Tal fato fica evidente quando eles encontram alguém que porventura não gostou das suas atitudes. Para muitos deles é mais fácil chamar quem não gostou de "careta" do que aceitar que a sua postura incomoda. O mais irônico é que nessa hora os "liberais" acabam fazendo o que mais condenam...
E isso é mais comum e corriqueiro para aqueles que se dizem liberais do que para os que são chamados de conservadores. Isto pq em qualquer meio sempre existirão os pseudo, ou seja, os que fazem isso de maneira conveniente a eles mesmos. No mais, é puro ego achar que só pq vc considera tal idéia normal, todo o resto terá que considerar tmb. Ego e utopia.
Sociedades, por mais que se diga o contrário, sempre partem do principio da tolerância. Poucas chegam ao grau da compreensão, e é ilusão achar que séculos e mais séculos de repressão sexual e religiosa irão mudar apenas com suas palavras.
[É sabido (1): a sexualidade, a religião e um monte de outros tabus sociais, foram moldados mais por meio da FORÇA do que por palavras.]
Ainda assim, as alternativas que soam menos marciais são as palavras. A mídia tem papel decisivo nisso tudo, mas até ela pode ser empregada como um fator de opressão. Como um fator de FORÇA. Diferente dos anteriores, mais sutil, mais refinado, porém igualmente eficaz.
A única diferença entre a força da mídia e a força dos antigos tabus, é que os primeiros tiveram o foco direcionado para as famílias. O ideal da época era crescer e se multiplicar, portanto, tais regras tinham seu valor lógico. Apenas mais tarde é que adquiriam valor sentimental.
Já a mídia é igual a uma metralhadora. Atinge todos sem distinção, sem preparação e sem anestesia. Logo, acaba fazendo mais mal do que bem.
Exemplo: Do que adianta colocar na TV temas como homossexualidade, lesbianismo ou vida sexual precoce, se não existe um cuidado em como tudo isso será exposto? Muitos dirão que isso é a VIDA. Sim, mas a vida não é apenas isso.
E pode ter certeza de que temas assim permaneceram obscuros na vida real por algum motivo.
E o motivo é óbvio: não são todos que tem um grau de aceitação necessário. Então cabe a pessoa que tem uma postura diferente saber PARA QUEM ela pode revelar isso. Avaliando antes se tal ouvinte irá entender ou não.
Eis o motivo para o segredo, para o mistério, e às vezes até para o tabu.
[É sabido (2): A massa é burra e facilmente manipulada pela força e pela conveniência. Porém, uma vez domada se torna poderosa, pois é maioria e já assimilou tais idéias seminais como sendo suas.]
Se tal pessoa, liberal, conservador, que seja, sabe que um determinado comportamento AINDA não foi totalmente assimilado pela MASSA (e talvez nunca seja) ou pelo próximo, então é sábio saber até que ponto é válido bater cabeça em busca de coisas como respeito ou compreensão.
Antes de compreender é preciso assimilar uma coisa, e às vezes isso nem foi feito ainda. Portanto, avaliar seria o termo correto e não despejar tudo o que lhe der na telha e esperar que todos, além de verem, tmb aceitem...
E talvez aí more a maior contradição dos liberais. Dizer que não precisam de aprovação alheia para poder ser felizes, mas fazer questão de provocar o maior escarcéu para conseguir isso.
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