placa
E hj, a caminho do trabalho, vi um ônibus desativado com os seguintes dizeres na placa destino:
"PRECISA ORAR"
Passei direto e fiquei pensando naquilo...
Minha relação com a Igreja sempre foi muito inconstante. Até os doze anos eu poderia ser chamado de "católico padrão", pois ia a missa todos os domingos, acompanhava as novenas e estava pensando até em jejuar. Lógico que grande parte do que é a Instituição Católica ainda era mistério pra mim, visto que, ainda não havia feito catequese.
Eu acreditava possuir muita fé.
Num domingo, desses ensolarados, lá fui eu as sete da matina pegar a primeira missa. Naquela época era o único que fazia isso, até a minha mãe que hj em dia é católica de carteirinha não freqüentava muito a missa.
Pois bem, domingo ensolarado, missa que termina às 8 h, família que marca de ultima hora pra ir passear de lancha... Junte tudo e terás um garoto aos prantos e desesperado por ter sido deixado pra trás.
Desde esse dia nunca mais fui a Igreja de pela parte da manhã. Podem pensar o que quiserem, mas pra mim o templo tinha adquirido um estigma de que, enquanto eu estivesse lá dentro, perderia alguma coisa lá fora.
O tempo passa...
...e o hábito se esvai.
Hj em dia eu só vou pra missa em situações especiais. Tipo, Natal, formatura ou missa de sétimo dia. Estava bem até então, não sentia falta de contato com o rito. E cá entre todos: é meio enfadonho ficar naquele "senta, levanta, canta, baixa a cabeça e senta”.
Entretanto, à medida que me afastei da Igreja e do culto em si, me aproximei mais do lado histórico da coisa. Li sobre a Inquisição, sobre as missões no Novo Mundo, sobre o trabalho dos padres para catequizar os índios, sobre as divergências no Vaticano. E até sobre o que alguns estudiosos da Bíblia têm a dizer.
Porém, a fé, a vontade, ainda não tinha surgido. Talvez pelo fato de eu achar muito hipócrita o ato de só procurar ajuda quando vc está mal. Ou talvez por minha relação com Deus ser mais individualista e espiritual.
E como tudo implica em escolha, e escolhas sempre são difíceis, eu decidi dar uma chance pra mim nesse terreno.
...e em outros tmb.
Isso não me condiciona a esquecer do passado. Pois ele serviu de base pra muita coisa, desde conhecimento até o aspecto emocional de tudo. E serei eternamente grato por isso. Tanto aos livros quanto as pessoas. Especialmente as pessoas.
" need to lose to make it right
i'll confront the stars tonight
i will babble i will bite
you'll never know how much you shine"
Bush - 40 miles from the sun
"Save some face, you know you've only got one
Change your ways while you're young
Boy, one day you'll be a man
Oh girl, he'll help you understand
Smile like you mean it
Smile like you mean it
Looking back at sunsets on the Eastside
We lost track of the time
Dreams aren't what they used to be
Some things sat by so carelessly
Smile like you mean it
Smile like you mean it"
The Killers - Smile like you mean it
Passei direto e fiquei pensando naquilo...
Minha relação com a Igreja sempre foi muito inconstante. Até os doze anos eu poderia ser chamado de "católico padrão", pois ia a missa todos os domingos, acompanhava as novenas e estava pensando até em jejuar. Lógico que grande parte do que é a Instituição Católica ainda era mistério pra mim, visto que, ainda não havia feito catequese.
Eu acreditava possuir muita fé.
Num domingo, desses ensolarados, lá fui eu as sete da matina pegar a primeira missa. Naquela época era o único que fazia isso, até a minha mãe que hj em dia é católica de carteirinha não freqüentava muito a missa.
Pois bem, domingo ensolarado, missa que termina às 8 h, família que marca de ultima hora pra ir passear de lancha... Junte tudo e terás um garoto aos prantos e desesperado por ter sido deixado pra trás.
Desde esse dia nunca mais fui a Igreja de pela parte da manhã. Podem pensar o que quiserem, mas pra mim o templo tinha adquirido um estigma de que, enquanto eu estivesse lá dentro, perderia alguma coisa lá fora.
O tempo passa...
...e o hábito se esvai.
Hj em dia eu só vou pra missa em situações especiais. Tipo, Natal, formatura ou missa de sétimo dia. Estava bem até então, não sentia falta de contato com o rito. E cá entre todos: é meio enfadonho ficar naquele "senta, levanta, canta, baixa a cabeça e senta”.
Entretanto, à medida que me afastei da Igreja e do culto em si, me aproximei mais do lado histórico da coisa. Li sobre a Inquisição, sobre as missões no Novo Mundo, sobre o trabalho dos padres para catequizar os índios, sobre as divergências no Vaticano. E até sobre o que alguns estudiosos da Bíblia têm a dizer.
Porém, a fé, a vontade, ainda não tinha surgido. Talvez pelo fato de eu achar muito hipócrita o ato de só procurar ajuda quando vc está mal. Ou talvez por minha relação com Deus ser mais individualista e espiritual.
E como tudo implica em escolha, e escolhas sempre são difíceis, eu decidi dar uma chance pra mim nesse terreno.
...e em outros tmb.
Isso não me condiciona a esquecer do passado. Pois ele serviu de base pra muita coisa, desde conhecimento até o aspecto emocional de tudo. E serei eternamente grato por isso. Tanto aos livros quanto as pessoas. Especialmente as pessoas.
" need to lose to make it right
i'll confront the stars tonight
i will babble i will bite
you'll never know how much you shine"
Bush - 40 miles from the sun
"Save some face, you know you've only got one
Change your ways while you're young
Boy, one day you'll be a man
Oh girl, he'll help you understand
Smile like you mean it
Smile like you mean it
Looking back at sunsets on the Eastside
We lost track of the time
Dreams aren't what they used to be
Some things sat by so carelessly
Smile like you mean it
Smile like you mean it"
The Killers - Smile like you mean it
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