o coração sem flecha
Dia dos Namorados. Assunto passado. Data comercial.
...se vc não estiver apaixonado é claro!
Alias, pra quem está apaixonado pouco importa. Todo dia é dia.
Além de ter o propósito de aumentar os lucros dos motéis, floriculturas, operadoras de celular e cinemas, essa data serve pra lembrar algumas pessoas (da maneira mais banal existente) que:
Vc está só
O aumento no estoque de comida congelada dos supermercados, os bares da esquina, as noites de sábado em frente à TV ou Internet, as conversas banais ao telefone, as músicas lindamente melancólicas, as cidades super povoadas e aquele batimento cardíaco descompassado, tmb fazem uns e outros lembrar que...
Eles estão sós
Na hora vc se sente único, mas esquece que pertence a uma maioria.
A maioria é solitária
Então somos maioria?
Então o mundo nos pertence?
Então temos o poder?
Então agora tudo faz sentido?
Sim, porém, é preciso corrigir uma coisa.
Vc, eles, a maioria enfim, não está (ão) só(s). Apenas não encontrou (ou aram) alguém com quem se sinta (am) bem...
...e vice-versa.
Ainda?
Não. Apenas, não encontrou (ou aram) . O ainda tem um caráter perigoso nessa afirmação.
Agora sim!
Somos maioria!
O mundo nos pertence!
Tem o poder!
E tudo faz sentido!
... entretanto, continuamos a querer:
Deixar de ser maioria
Dar o mundo a outros
Renunciar ao poder
Perder o sentido
Até que todos os “um dia” estejam presentes e todos os “ainda” sejam agora.
Depois disso, todos podem voltar a ser maioria e dominar o mundo por meio do poder e dos sentidos.
Tranqüilamente.
...se vc não estiver apaixonado é claro!
Alias, pra quem está apaixonado pouco importa. Todo dia é dia.
Além de ter o propósito de aumentar os lucros dos motéis, floriculturas, operadoras de celular e cinemas, essa data serve pra lembrar algumas pessoas (da maneira mais banal existente) que:
O aumento no estoque de comida congelada dos supermercados, os bares da esquina, as noites de sábado em frente à TV ou Internet, as conversas banais ao telefone, as músicas lindamente melancólicas, as cidades super povoadas e aquele batimento cardíaco descompassado, tmb fazem uns e outros lembrar que...
Na hora vc se sente único, mas esquece que pertence a uma maioria.
Então somos maioria?
Então o mundo nos pertence?
Então temos o poder?
Então agora tudo faz sentido?
Sim, porém, é preciso corrigir uma coisa.
Vc, eles, a maioria enfim, não está (ão) só(s). Apenas não encontrou (ou aram) alguém com quem se sinta (am) bem...
...e vice-versa.
Ainda?
Não. Apenas, não encontrou (ou aram) . O ainda tem um caráter perigoso nessa afirmação.
Agora sim!
Somos maioria!
O mundo nos pertence!
Tem o poder!
E tudo faz sentido!
... entretanto, continuamos a querer:
Deixar de ser maioria
Dar o mundo a outros
Renunciar ao poder
Perder o sentido
Até que todos os “um dia” estejam presentes e todos os “ainda” sejam agora.
Depois disso, todos podem voltar a ser maioria e dominar o mundo por meio do poder e dos sentidos.
Tranqüilamente.
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