rede
Ela foi totalmente consumida pelo seu amor.
... e não sobrou muita coisa.
Apenas alguns traços da sua antiga personalidade, pequenas coisas que por mais que se moldado a sua nova ordem de vida, ainda permaneceram as mesmas no seu interior.
Mas por ficarem tão distantes da superfície, foram ignoradas.
Como todo o resto do mundo. Como as pessoas, como essa poesia mundana que surge todo dia em nossa frente.
Ela não via mais defeitos em nada. E se via, lhe parecia insignificante perder tempo com tal problema. O mundo ganhava outros tons, mais vivos, coloridos e brilhantes!
Brilhantes como as estrelas que um dia ele mostrou...
E se um dia o amor acabasse?
Não. Impossível. Ele é imortal.
Ela acreditava ter aprendido o verdadeiro sentido da vida, que consistia em amar e deixar-se consumir totalmente por tal sentimento. Não se sabe se ela estava cega ou se realmente era a única a enxergar o mundo real.
Até hoje ninguém sabe.
Fatalmente (ou naturalmente) o seu amor acabou. Passou como uma estação. No inicio ela acreditava que não tivesse sido amor de verdade, pois este, segundo lhe diziam, durava a vida inteira.
Preferiu confundi-lo com uma paixão, mas no final das contas o que lhe foi revelado era que ela ainda não sabia trabalhar com perdas...
E aqueles pequenos traços que tinham sido ignorados no inicio, agora ganhavam um importância absurda. Era tudo o que ela tinha...
Foram eles que a trouxeram de volta a superfície. Que irônico! Salva pelos esquecidos! Que conseguiram tira-la do fundo do poço onde ela os tinha jogado anteriormente.
Como de praxe, ela não se arrepende de nada.
Como de praxe, eles não tocaram mais no assunto.
Ela aprendeu a trabalhar com perdas. E todo o seu medo desapareceu...
Ela estava de volta. Carpe diem, C´est la vie, No pain, no gain, não importa!
Ela estava de volta.
E não mais sedenta pelo seu próximo encontro com Eros, nem ansiosa...
Ela não vivia mais em função dele. Agora ela estava tranqüila e serena.
Como uma cidade no outono.
E poderia até se arrepender de algum salto mais alto no futuro, mas definitivamente ela não vai esquecer...
...que possui uma rede embaixo.
... e não sobrou muita coisa.
Apenas alguns traços da sua antiga personalidade, pequenas coisas que por mais que se moldado a sua nova ordem de vida, ainda permaneceram as mesmas no seu interior.
Mas por ficarem tão distantes da superfície, foram ignoradas.
Como todo o resto do mundo. Como as pessoas, como essa poesia mundana que surge todo dia em nossa frente.
Ela não via mais defeitos em nada. E se via, lhe parecia insignificante perder tempo com tal problema. O mundo ganhava outros tons, mais vivos, coloridos e brilhantes!
Brilhantes como as estrelas que um dia ele mostrou...
E se um dia o amor acabasse?
Não. Impossível. Ele é imortal.
Ela acreditava ter aprendido o verdadeiro sentido da vida, que consistia em amar e deixar-se consumir totalmente por tal sentimento. Não se sabe se ela estava cega ou se realmente era a única a enxergar o mundo real.
Até hoje ninguém sabe.
Fatalmente (ou naturalmente) o seu amor acabou. Passou como uma estação. No inicio ela acreditava que não tivesse sido amor de verdade, pois este, segundo lhe diziam, durava a vida inteira.
Preferiu confundi-lo com uma paixão, mas no final das contas o que lhe foi revelado era que ela ainda não sabia trabalhar com perdas...
E aqueles pequenos traços que tinham sido ignorados no inicio, agora ganhavam um importância absurda. Era tudo o que ela tinha...
Foram eles que a trouxeram de volta a superfície. Que irônico! Salva pelos esquecidos! Que conseguiram tira-la do fundo do poço onde ela os tinha jogado anteriormente.
Como de praxe, ela não se arrepende de nada.
Como de praxe, eles não tocaram mais no assunto.
Ela aprendeu a trabalhar com perdas. E todo o seu medo desapareceu...
Ela estava de volta. Carpe diem, C´est la vie, No pain, no gain, não importa!
Ela estava de volta.
E não mais sedenta pelo seu próximo encontro com Eros, nem ansiosa...
Ela não vivia mais em função dele. Agora ela estava tranqüila e serena.
Como uma cidade no outono.
E poderia até se arrepender de algum salto mais alto no futuro, mas definitivamente ela não vai esquecer...
...que possui uma rede embaixo.
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