pqna...
As palavras fogem de mim nos momentos em que mais preciso delas.
O que dizer quando o que se tem gravado no coração não tem tradução?
Que palavras usar? Ah! Quisera eu ter o dom dos poetas! No entanto, a residência da maioria deles (dos mais brilhantes) é a melancolia. Sendo assim, resultará impossível pra mim, tentar explicar por meios poéticos o que me ocorre...
...pois a melancolia, pelo menos por agora, não está mais presente.
Admito que no passado eu cheguei a amaldiçoar a minha estrela por tantas desilusões.
A verdade é que eu era um egoísta que só enxergava o meu próprio sofrimento (às vezes tão banal...) e que não queria acreditar nas chances que poderiam ocorrer no simples momento em que eu tentasse.
Vi que, por mais que eu tenha um caminhão de teorias e exemplos, só aprendo algo (e consequentemente, acredito) quando faço isso acontecer pelas próprias mãos.
Da forma mais literal possível. Cabeça dura mesmo.
Muitas idéias minhas mudaram, outras permaneceram, e agora compreendo que eu só enxergava o lado negro, pois este me era mais conveniente no momento.
Felizmente, a realidade é melhor das drogas. E a instabilidade de tudo é o que torna certas passagens mais dignas de serem vivenciadas.
Foi o que aconteceu quando te conheci.
Pqna...
...como já te disse várias vezes e não canso de repetir: a sua sutileza e seu estilo incomum me chamaram demais a atenção.
Agora as coisas começam a parecer mais claras. Talvez eu chegasse a essa conclusão mais cedo ou mais tarde, com ou sem a sua presença, porém... Fico feliz por ter sido com vc.
Eu não estava perdido. Eu acreditava estar. O coração não batia, pelo simples fato de eu não acreditar nele.
Vc já viu como se faz o fogo artesanal, pqna?
Já deve ter visto. Ou nos desenhos, ou em algum filme/documentário sobre a Idade da Pedra. O carinha lá pega dois gravetos secos e começa a friccionar um no outro. E frick,frick, frick!
Infelizmente, muitas vezes a única coisa que ele conseguia era quebrar os palitos e ficar com fome por não ter obtido o fogo para cozer o alimento. Vc deve ter reparado que para a primeira faísca surgir é necessário um esforço tremendo, além de paciência e sorte!
Então...
Com o meu coração foi assim tmb. Numa alusão um tanto quanto esdrúxula, eu diria que ele era formado pelos dois palitos secos e pelo centro da suposta fogueira.
Passei muito tempo friccionando-os e nada. Nem uma faísca sequer... Até que de tanto tentar vc acaba percebendo que tem que ajudar no processo. Foi o que eu fiz. Resolvi me munir da paciência e dar o meu voto de esperança.
Sim! A fogueira vai dar certo!
Temos todos os ingredientes e instrumentos, temos até uma certa vivência, pq não?
E é assim que eu me sinto agora, queimando as primeiras faíscas. Se vão durar ou não, isso não importa. O que importa é que elas estão lá. E são por vc.
Queimaremos juntos. Por um instante eterno.
Simples assim
Ou explícita.
E isso vale a pena. E milhares e milhares de viagens.
Besos, mi pequeña...
...do seu numero ordinário, desligadinho, mas cheio de saudades.
O que dizer quando o que se tem gravado no coração não tem tradução?
Que palavras usar? Ah! Quisera eu ter o dom dos poetas! No entanto, a residência da maioria deles (dos mais brilhantes) é a melancolia. Sendo assim, resultará impossível pra mim, tentar explicar por meios poéticos o que me ocorre...
...pois a melancolia, pelo menos por agora, não está mais presente.
Admito que no passado eu cheguei a amaldiçoar a minha estrela por tantas desilusões.
A verdade é que eu era um egoísta que só enxergava o meu próprio sofrimento (às vezes tão banal...) e que não queria acreditar nas chances que poderiam ocorrer no simples momento em que eu tentasse.
Vi que, por mais que eu tenha um caminhão de teorias e exemplos, só aprendo algo (e consequentemente, acredito) quando faço isso acontecer pelas próprias mãos.
Da forma mais literal possível. Cabeça dura mesmo.
Muitas idéias minhas mudaram, outras permaneceram, e agora compreendo que eu só enxergava o lado negro, pois este me era mais conveniente no momento.
Felizmente, a realidade é melhor das drogas. E a instabilidade de tudo é o que torna certas passagens mais dignas de serem vivenciadas.
Foi o que aconteceu quando te conheci.
Pqna...
...como já te disse várias vezes e não canso de repetir: a sua sutileza e seu estilo incomum me chamaram demais a atenção.
Agora as coisas começam a parecer mais claras. Talvez eu chegasse a essa conclusão mais cedo ou mais tarde, com ou sem a sua presença, porém... Fico feliz por ter sido com vc.
Eu não estava perdido. Eu acreditava estar. O coração não batia, pelo simples fato de eu não acreditar nele.
Vc já viu como se faz o fogo artesanal, pqna?
Já deve ter visto. Ou nos desenhos, ou em algum filme/documentário sobre a Idade da Pedra. O carinha lá pega dois gravetos secos e começa a friccionar um no outro. E frick,frick, frick!
Infelizmente, muitas vezes a única coisa que ele conseguia era quebrar os palitos e ficar com fome por não ter obtido o fogo para cozer o alimento. Vc deve ter reparado que para a primeira faísca surgir é necessário um esforço tremendo, além de paciência e sorte!
Então...
Com o meu coração foi assim tmb. Numa alusão um tanto quanto esdrúxula, eu diria que ele era formado pelos dois palitos secos e pelo centro da suposta fogueira.
Passei muito tempo friccionando-os e nada. Nem uma faísca sequer... Até que de tanto tentar vc acaba percebendo que tem que ajudar no processo. Foi o que eu fiz. Resolvi me munir da paciência e dar o meu voto de esperança.
Sim! A fogueira vai dar certo!
Temos todos os ingredientes e instrumentos, temos até uma certa vivência, pq não?
E é assim que eu me sinto agora, queimando as primeiras faíscas. Se vão durar ou não, isso não importa. O que importa é que elas estão lá. E são por vc.
Queimaremos juntos. Por um instante eterno.
Natural assim.
Simples assim
...de maneira sorrateira.
Ou explícita.
E isso vale a pena. E milhares e milhares de viagens.
Besos, mi pequeña...
...do seu numero ordinário, desligadinho, mas cheio de saudades.
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