urubserve
A faculdade onde eu finjo que estudo, é formada por 4 blocos de 4 andares cada um.
Ontem eu estava no ultimo andar do lado direito, olhando para baixo, observando os quase 1.200 alunos do período noturno...
Olhava e pensava: "humanos..."
Não. Eu não sou tão pretensioso e chato assim. Apenas notei como a necessidade de contato social é uma constante absurda para a maioria das pessoas.
E quando vc se isola ou observa isso de um ponto estratégico as coisas ficam muito mais claras. De cima então, nem se fala...
Sei que aqueles dois caras que publicaram "O corpo fala" soam como receita de bolo, mas até que algumas coisas que eles escreveram fazem sentido. As pessoas são muito expressivas, até os apáticos se manifestam de forma visível quando algo do seu interesse se aproxima ou entra em pauta.
Por isso eu desconfio do jeito apático e solitário de muita gente. Por mais que digam que é por escolha própria, sempre fica parecendo que quanto maior o nível de isolamento, maior é a vontade de estar em contato com alguém. Alguém que agrade, logicamente...
Mas eu já escrevi sobre ilhas antes. E a minha opinião permanece a mesma.
Olhando lá de cima eu me sentia como aquele personagem da Marvel, o Vigia:
"Olá, eu sou O Vigia. Venho de uma raça tão antiga quanto o próprio tempo. Meu dever, meu fardo, é o de observar, sem jamais, no entanto, intervir"
Foi-se o tempo em que a Marvel criava algo carismático...
Bem, aos poucos eu vou entendendo que o problema não está nas pessoas. O problema (se é que existe um) está em mim.
E qual seria o suposto problema?
Não querer, mas quase sempre acabar sendo um Vigia.
Ontem eu estava no ultimo andar do lado direito, olhando para baixo, observando os quase 1.200 alunos do período noturno...
Olhava e pensava: "humanos..."
Não. Eu não sou tão pretensioso e chato assim. Apenas notei como a necessidade de contato social é uma constante absurda para a maioria das pessoas.
E quando vc se isola ou observa isso de um ponto estratégico as coisas ficam muito mais claras. De cima então, nem se fala...
Sei que aqueles dois caras que publicaram "O corpo fala" soam como receita de bolo, mas até que algumas coisas que eles escreveram fazem sentido. As pessoas são muito expressivas, até os apáticos se manifestam de forma visível quando algo do seu interesse se aproxima ou entra em pauta.
Por isso eu desconfio do jeito apático e solitário de muita gente. Por mais que digam que é por escolha própria, sempre fica parecendo que quanto maior o nível de isolamento, maior é a vontade de estar em contato com alguém. Alguém que agrade, logicamente...
Mas eu já escrevi sobre ilhas antes. E a minha opinião permanece a mesma.
Olhando lá de cima eu me sentia como aquele personagem da Marvel, o Vigia:
Foi-se o tempo em que a Marvel criava algo carismático...
Bem, aos poucos eu vou entendendo que o problema não está nas pessoas. O problema (se é que existe um) está em mim.
E qual seria o suposto problema?
Não querer, mas quase sempre acabar sendo um Vigia.
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